A APOSTASIA NOS ÚLTIMOS TEMPOS
Ligamos a TV, abrimos uma revista ou jornal e salta aos olhos a mensagem que mais deveria ser pregada hoje e que, por razões que a própria razão desconhece, tem sido relevada a segundo plano por todos nós: JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO!
Um dos sinais mais evidentes que a Palavra de Deus nos mostra não é o amor esfriando, os irmãos se traindo mutuamente, a corrupção desenfreada, a natureza destruída, mas, sim, o crescimento sorrateiro da maior arma do Diabo, que sabe que todas estas coisas não destruirão a Igreja de Cristo, mas que, enfraquecendo o corpo, poderá tentar derrubá-lo. Por isto, como cupins diabólicos, de formas diversas e sutis, os demônios se infiltram no meio deles através da apostasia.
Apostasia, como encontramos em Hebreus 3.12, significa “apartar”, que define decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que se estava ligado.
O apóstolo Paulo, no seu cuidado para com a igreja que ainda engatinhava, deixa clara sua preocupação ao escrever, exortando, ao seu jovem filho na fé, Timóteo (I Tm 4.1-2; II Tm 3.1-5). Aqui em Curitiba, foi notícia nos jornais o fato de que o ex-presidente da Federação de Futebol do Paraná foi preso porque, entre outras coisas, abriu uma igreja chamada “Rede de Deus” para lavagem de dinheiro roubado. Alguns disseram: “Isto é apostasia!”. Na verdade, não é, pois, ele nem sequer é convertido. Como disse Paulo a Timóteo: Tem cuidado de si mesmo e da doutrina, persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem (I Tm 4.16). Apostatar significa cortar o relacionamento de salvação com Jesus ou afastar-se, deliberadamente, da Sua presença e da verdadeira fé, ainda que permaneça na igreja ou ministério. Portanto, a apostasia só é possível para quem já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo Espírito Santo. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si:
1. A Apostasia teológica – a rejeição dos ensinos de Jesus e dos apóstolos ou d’algum deles somente.
2. A Apostasia moral – aquele que era cristão e deixa de estar firme em Cristo, voltando a ser escravo do pecado e da imoralidade, como contundentemente Pedro escreveu: o cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada ao espojadouro de lama (II Pe 2.22).
A Palavra de Deus adverte enfaticamente quanto à possibilidade da apostasia, visando nos alertar do perigo fatal de abandonar nossa comunhão com Jesus, como para nos motivar a permanecermos firmes na fé e obediência, não nos deixando enganar pelos falsos profetas travestidos de pregadores de novas revelações, os quais introduzem heresias em nossas igrejas, pregando evangelhos que não são de Cristo. Mostram-se como verdadeiros anjos de luz, que prometem o céu na terra e que, infelizmente, têm encontrado portas abertas em algumas igrejas, as quais, literalmente, acabam amaldiçoadas.
Nossa relação com Deus e o nosso compromisso com Sua Palavra tem de ser inegociáveis.
O bezerro de ouro em Êxodo 32 é, entre outros, um exemplo de apostasia (Veja também II Reis 17). Em Jeremias, por três vezes nós vemos as razões do cativeiro e todas elas nos remetem ao mesmo motivo: Apostasia (Jr 2.19; 5.6; 8.5).
Estou colocando o assunto como uma questão pessoal de cada indivíduo somente. Quem sabe, um dia, venhamos a escrever sobre o assunto como doutrina e, até, apontando seitas surgidas de divisões e movimentos apóstatas com roupagem de igrejas evangélicas, que, aliás, é o que mais se multiplica no mundo graças aos insensatos que nunca quiseram se aprofundar no conhecimento da Palavra, tornando-se presas fáceis para os espertalhões que se “autoungem” e se “autoconsagram” apóstolos, bispos, divindades e santidades.
A apostasia não cai como um raio em nossa cabeça. Ela é sutil, vem devagar, caminhando como uma fera à espreita de sua caça.
Seus passos se desenvolvem assim:
1. O cristão, por sua falta de fé sobrenatural nascida das experiências com o próprio Deus, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de Deus e se permite deixar levar por “ventos de falsas doutrinas”, lendo ou ouvindo fábulas.
2. Quando a realidade, as lutas e provações do mundo chegam, aparentemente, a ser maiores do que as do Reino de Deus, o cristão deixa gradativamente de aproximar-se do Senhor, não entendendo que “não” também é resposta.
3. Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante com ele em sua própria vida e passa a não mais amar a retidão e a não odiar mais o pecado. Uma das armas mais eficazes do Diabo é nos fazer pecar sem acreditarmos que seremos descobertos. Davi que o diga!
4. Por não dar mais ouvidos às repreensões de Deus, endurecendo o seu coração à voz do Espírito Santo, desprezando os caminhos do Senhor, sem perceber que só falta uma gota para fazer transbordar o cálice da ira.
5. Por entristecer o Espírito Santo, extinguindo sua chama em nós e profanando o seu templo, levando-o a afastar-se de nós.
6. Pior é que, se a apostasia continua sem freio, o indivíduo pode chegar a um ponto que não dá mais para recomeçar, tendo sua consciência cauterizada por cometer o pecado sem perdão. Há um limite para a paciência de Deus. Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações (Hb 3.15; 4.7). A palavra é “Hoje”, não amanhã.
7. No entanto, quem sinceramente se preocupa com sua salvação, sua condição espiritual e sente no seu coração o desejo de voltar-se arrependido para Deus, tem, nesta atitude, uma clara evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável. O sangue de Jesus continua tendo o poder para nos libertar de todo pecado. Deus não quer que ninguém pereça e recebe os pródigos com alegria, como fez com Pedro, que chorou, arrependeu-se e saiu daquele meio.
Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios (I Tm 4.1).
Aí está a verdadeira fonte da apostasia: os espíritos enganadores, os ensinos de demônios, os falsos pastores, a má influência de pessoas dentro da própria igreja, os interesses secundários, a incredulidade e a falta de perseverança na palavra e na doutrina com que fomos ensinados. Essa confusão religiosa nos dias atuais, tantos escândalos, o evangelho vulgarizado, esse tumulto de fanáticos, essa miscelânea de igrejas e divisões, essa confusão teológica, tanta gente usando Deus para seus propósitos financeiros, essa falta de clareza e a incapacidade de fazer diferença entre o que é falso e o que é verdadeiro, essa profanação desenfreada do que é santo, tanta sandália suja pisando altares, tanta gente tão cheia de si que não cabe Deus, sem dúvida identifica um período da história que podemos denominar de Tempo da Apostasia, como disse Jesus: Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas, aquele que perseverar até ao fim será salvo(Mateus 24.10-13).
Ligamos a TV, abrimos uma revista ou jornal e salta aos olhos a mensagem que mais deveria ser pregada hoje e que, por razões que a própria razão desconhece, tem sido relevada a segundo plano por todos nós: JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO!
Um dos sinais mais evidentes que a Palavra de Deus nos mostra não é o amor esfriando, os irmãos se traindo mutuamente, a corrupção desenfreada, a natureza destruída, mas, sim, o crescimento sorrateiro da maior arma do Diabo, que sabe que todas estas coisas não destruirão a Igreja de Cristo, mas que, enfraquecendo o corpo, poderá tentar derrubá-lo. Por isto, como cupins diabólicos, de formas diversas e sutis, os demônios se infiltram no meio deles através da apostasia.
Apostasia, como encontramos em Hebreus 3.12, significa “apartar”, que define decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que se estava ligado.
O apóstolo Paulo, no seu cuidado para com a igreja que ainda engatinhava, deixa clara sua preocupação ao escrever, exortando, ao seu jovem filho na fé, Timóteo (I Tm 4.1-2; II Tm 3.1-5). Aqui em Curitiba, foi notícia nos jornais o fato de que o ex-presidente da Federação de Futebol do Paraná foi preso porque, entre outras coisas, abriu uma igreja chamada “Rede de Deus” para lavagem de dinheiro roubado. Alguns disseram: “Isto é apostasia!”. Na verdade, não é, pois, ele nem sequer é convertido. Como disse Paulo a Timóteo: Tem cuidado de si mesmo e da doutrina, persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem (I Tm 4.16). Apostatar significa cortar o relacionamento de salvação com Jesus ou afastar-se, deliberadamente, da Sua presença e da verdadeira fé, ainda que permaneça na igreja ou ministério. Portanto, a apostasia só é possível para quem já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo Espírito Santo. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si:
1. A Apostasia teológica – a rejeição dos ensinos de Jesus e dos apóstolos ou d’algum deles somente.
2. A Apostasia moral – aquele que era cristão e deixa de estar firme em Cristo, voltando a ser escravo do pecado e da imoralidade, como contundentemente Pedro escreveu: o cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada ao espojadouro de lama (II Pe 2.22).
A Palavra de Deus adverte enfaticamente quanto à possibilidade da apostasia, visando nos alertar do perigo fatal de abandonar nossa comunhão com Jesus, como para nos motivar a permanecermos firmes na fé e obediência, não nos deixando enganar pelos falsos profetas travestidos de pregadores de novas revelações, os quais introduzem heresias em nossas igrejas, pregando evangelhos que não são de Cristo. Mostram-se como verdadeiros anjos de luz, que prometem o céu na terra e que, infelizmente, têm encontrado portas abertas em algumas igrejas, as quais, literalmente, acabam amaldiçoadas.
Nossa relação com Deus e o nosso compromisso com Sua Palavra tem de ser inegociáveis.
O bezerro de ouro em Êxodo 32 é, entre outros, um exemplo de apostasia (Veja também II Reis 17). Em Jeremias, por três vezes nós vemos as razões do cativeiro e todas elas nos remetem ao mesmo motivo: Apostasia (Jr 2.19; 5.6; 8.5).
Estou colocando o assunto como uma questão pessoal de cada indivíduo somente. Quem sabe, um dia, venhamos a escrever sobre o assunto como doutrina e, até, apontando seitas surgidas de divisões e movimentos apóstatas com roupagem de igrejas evangélicas, que, aliás, é o que mais se multiplica no mundo graças aos insensatos que nunca quiseram se aprofundar no conhecimento da Palavra, tornando-se presas fáceis para os espertalhões que se “autoungem” e se “autoconsagram” apóstolos, bispos, divindades e santidades.
A apostasia não cai como um raio em nossa cabeça. Ela é sutil, vem devagar, caminhando como uma fera à espreita de sua caça.
Seus passos se desenvolvem assim:
1. O cristão, por sua falta de fé sobrenatural nascida das experiências com o próprio Deus, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de Deus e se permite deixar levar por “ventos de falsas doutrinas”, lendo ou ouvindo fábulas.
2. Quando a realidade, as lutas e provações do mundo chegam, aparentemente, a ser maiores do que as do Reino de Deus, o cristão deixa gradativamente de aproximar-se do Senhor, não entendendo que “não” também é resposta.
3. Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante com ele em sua própria vida e passa a não mais amar a retidão e a não odiar mais o pecado. Uma das armas mais eficazes do Diabo é nos fazer pecar sem acreditarmos que seremos descobertos. Davi que o diga!
4. Por não dar mais ouvidos às repreensões de Deus, endurecendo o seu coração à voz do Espírito Santo, desprezando os caminhos do Senhor, sem perceber que só falta uma gota para fazer transbordar o cálice da ira.
5. Por entristecer o Espírito Santo, extinguindo sua chama em nós e profanando o seu templo, levando-o a afastar-se de nós.
6. Pior é que, se a apostasia continua sem freio, o indivíduo pode chegar a um ponto que não dá mais para recomeçar, tendo sua consciência cauterizada por cometer o pecado sem perdão. Há um limite para a paciência de Deus. Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações (Hb 3.15; 4.7). A palavra é “Hoje”, não amanhã.
7. No entanto, quem sinceramente se preocupa com sua salvação, sua condição espiritual e sente no seu coração o desejo de voltar-se arrependido para Deus, tem, nesta atitude, uma clara evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável. O sangue de Jesus continua tendo o poder para nos libertar de todo pecado. Deus não quer que ninguém pereça e recebe os pródigos com alegria, como fez com Pedro, que chorou, arrependeu-se e saiu daquele meio.
Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios (I Tm 4.1).
Aí está a verdadeira fonte da apostasia: os espíritos enganadores, os ensinos de demônios, os falsos pastores, a má influência de pessoas dentro da própria igreja, os interesses secundários, a incredulidade e a falta de perseverança na palavra e na doutrina com que fomos ensinados. Essa confusão religiosa nos dias atuais, tantos escândalos, o evangelho vulgarizado, esse tumulto de fanáticos, essa miscelânea de igrejas e divisões, essa confusão teológica, tanta gente usando Deus para seus propósitos financeiros, essa falta de clareza e a incapacidade de fazer diferença entre o que é falso e o que é verdadeiro, essa profanação desenfreada do que é santo, tanta sandália suja pisando altares, tanta gente tão cheia de si que não cabe Deus, sem dúvida identifica um período da história que podemos denominar de Tempo da Apostasia, como disse Jesus: Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas, aquele que perseverar até ao fim será salvo(Mateus 24.10-13).
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